segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Turismo!!!

Carnaval animado de Sabará

Minas Turismo Gerais
Sérgio Moreira - sergmoreira@ig.com.br
Carnaval em Minas- Dia 4 de março começa a fesa momesca, em Minas Gerais a intenção é que o Carnaval das Cidades Históricas seja uma fonte de receita para os municípios e, principalmente, fonte de renda para os trabalhadores de cada uma das cidades. Grandes eventos como este, fomentam o comércio, movimentam a rede hoteleira, os restaurantes, os bares e estimula o setor de prestação de serviços.
As perspectivas são otimistas para o Carnaval das Cidades Históricas em 2011. Os municípios esperam reunir mais de 400 mil foliões e aumentar a taxa de ocupação hoteleira, que registrou taxas de 90% nos anos anteriores.

Diamantina dia e noite- O Carnaval de Diamantina, tradicionalmente realizado nas ruas e becos do Centro Histórico oferece aos foliões atrações durante todo o dia e noite. A animação começa já pela manhã com os desfiles dos blocos caricatos. Destaque para os blocos Sapo Seco, Rato Seco e As Domésticas Aposentadas. A grande concentração de foliões ocorre a partir do final da tarde e vai até o dia clarear na Praça do Mercado Velho e becos do Centro Histórico, ao comando da percussão das bandas Bat-Caverna e Bartucada que se apresentam no palco principal. É este ritmo acelerado que os visitantes encontram em Diamantina para comemorar a Festa do Momo.

Marchinhas em Mariana - O município entra no clima da folia no ano de comemoração dos 300 anos de da Vila de Nossa Senhora do Carmo. De acordo com a prefeitura municipal, a cidade se enfeita e prepara um dos maiores carnavais do interior de Minas, com segurança, alegria e diversão para todas as idades. A aposta é nas marchinhas de Carnaval. Os blocos caricatos, alguns com mais de 150 anos, como O Zé Pereira da Chácara terá destaque na festa de Momo.

Ouro Preto em Circuitos - A abertura oficial do Carnaval de Ouro Perto acontece na quinta-feira, véspera de Carnaval, com a entrega das chaves da cidade para o Rei e a Rainha do Carnaval e desfile dos blocos do Zé Pereira dos Lacaios, Gatas e Gatões, Bandalheira Folclórica Ouropretana e Bloco Vermelho i Branco, acompanhados da Banda do Bororó. No decorrer do feriadão, haverá desfile de escolas de samba, shows com bandas locais, baile carnavalesco, apresentação de DJ’s e VJ’s.

Sabará com segurança - Os preparativos para a folia de 2011 já começaram com o pré-carnaval promovido pela Prefeitura Municipal nas tardes de domingo. Um dos destaques da folia durante o feriadão é o Bloco Paraíso dos Moralistas, fundado há mais de 60 anos, que particip do desfile dos blocos nas tardes de domingo e terça-feira de Carnaval. O município preparou as festividades de modo que o visitante proteja seu centro histórico, seu patrimônio cultural e humano, priorizando a segurança para a população e para os turistas.

São João del Rei- A cidade aproveita a oportunidade para se promover como destino turístico. Até a terça-feira de Carnaval, serão aproximadamente 40 desfiles de blocos caricatos. Também haverá desfiles das escolas de samba no sábado, domingo e segunda-feira de Carnaval.

Tiradentes da família - A prefeitura municipal preparou um carnaval animado, porém, tranquilo. A folia é acompanhada por tradicionais marchinhas e blocos de rua que desfilam durante os quatro dias da folia de Momo. A festa começa na quinta-feira, véspera de Carnaval, com o desfile do bloco Entre & Vista, com destino ao Lago das Forras. Outros destaques são os blocos caricatos como o das Domésticas, Ver-te-Cana e Ora-pro-nobis. Ao todo, desfilam 15 blocos. Entre um desfile e outro, o turista também poderá contemplar a riqueza histórica do município e os atrativos turísticos de toda a região.

PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO BRIGADEIRO- O numero de visitantes no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro em janeiro de 2011 foi de 1.692, o dobro em relação ao mesmo período do ano passado, quando 880 turistas puderam conhecer os diversos atrativos naturais da área preservada. Em setembro de 2010, a Secretaria de Transportes e Obras Públicas (Setop) concluiu a pavimentação com bloquetes, em trechos mais íngremes, em 21,7 quilômetros dos 42 quilômetros da estrada que corta o parque no sentido leste-oeste e liga os municípios de Araponga e Fervedouro, na Zona da Mata mineira. O investimento foi de cerca de R$ 5 milhões. Aberto ao público desde 2005, o parque trabalha prioritariamente com visitas agendadas e guiadas, com um publico estudantil e acadêmico , educadores que buscam ampliar os conhecimentos dos alunos com aulas de campo, palestras e seminários no parque.

Mata Atlântica - Inserido em dois Circuitos Turísticos, o Serras de Minas e Serra do Brigadeiro, o parque é um atrativo turístico valioso, com seus picos, trilhas e cachoeiras. A Serra possui inúmeras nascentes, que contribuem de maneira significativa para a formação das bacias hidrográficas dos rios Doce e Paraíba do Sul. Com área de 14.984 hectares onde predominam a Mata Atlântica, o parque se estende por montanhas, vales, chapadas e encostas da porção Norte da Serra da Mantiqueira.


Minas nos Estados Unidos - Até o ano passado, as ações da Setur em solo norte-americano estavam centralizadas em Miami, Nova Iorque, Boston e Washington, na costa Leste dos Estados Unidos. A partir deste ano, também serão trabalhadas as cidades de Atlanta, Los Angeles, Detroit, Filadélfia, Chicago, Dallas, São Francisco, Nova Jersey, e Vancouver, no Canadá. Para aumentar o fluxo de turistas norte-americanos que visitam Minas Gerais e que o investimento para este mercado, em 2011, é de R$ 500 mil. Desde o lançamento do voo direto que liga Minas Gerais a Miami – em 2008, pela American Airlines –, a presença mineira no cenário turístico dos Estados Unidos tem sido constante. Durante todo o ano de 2010 o Estado foi o “Destino do Ano” da Brazil Tour Operators Association (BTOA), sendo prioritário na comercialização da Associação de Operadores Norte-Americanos especializados em comercializar o destino Brasil.

Voos diretos BH / Miami - Além da American Airlines, que opera o voo direto BH / Miami quatro vezes na semana, a TAM Linhas Aéreas também opera a rota, que teve início em dezembro passado, com três voos semanais.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Carnaval de Rua pela Savassi

Bloco “Trema na Lingüiça” abre o carnaval
de Belo Horizonte neste sábado
O bloco carnavalesco, literário e ortográfico “Trema na Lingüiça” abre o carnaval de Belo Horizonte, pelo terceiro ano consecutivo, com um passeio pelas ruas da Savassi. A folia antecipada será neste sábado (19 de fevereiro), a partir das 11 horas da manhã. A agremiação é formada por associados do clube Mackenzie e seus amigos, entre os quais se destacam os moradores dos bairros São Pedro e Santo Antônio. A adesão é livre para quem deseja cair na folia.
A parte musical ficará por conta da Banda Bororó, com duas dezenas de instrumentistas. O grupo animará o desfile ao som de antigas marchinhas carnavalescas, sambas e frevos executados em seus trombones, trompetes e clarinetas. “A charanga se orgulha de jamais ter desafinado em seus quase 30 anos de existência, mas admite que, alguns músicos, sem autorização, freqüentemente atropelam e passam por cima melodias e partituras”, garante Durval Guimarães, um dos organizadores.
O bloco iniciará sua caminhada nos portões do Clube Mackenzie (Rua Benvinda de Carvalho, Santo Antônio), onde os foliões se concentram a partir das 10 horas da manhã. O encerramento do passeio será no quarteirão fechado da Rua Tomé de Souza, em frente ao Relógio do Sol, onde será armado um foco carnavalesco, que se estenderá até o anoitecer.
Os blocos carnavalescos têm nomes alegres e são criações divertidas de seus fundadores. Com o “Trema na lingüiça” não foi diferente. Ele é uma resposta irônica dos seus criadores à resolução dos gramáticos que decidiram, na mais recente reforma ortográfica, excluir o trema da palavra lingüiça. “A lei que determinou as mudanças na grafia tolera o uso do trema naquela palavra até o próximo ano, quando ele será proibido em todo território nacional. O bloco espera ter vida mais longa”, brinca Guimarães.
Bloco “Trema na Lingüiça”
Data: 19 de fevereiro (sábado)
Local de saída: Clube Mackenzie - Rua Benvinda de Carvalho, Santo Antônio
Horário: 11 horas
Informações: Secretaria do Mackenzie Esporte Clube - Telefone. 3223.2611 (Ramal 4)

Política Cultural

Apoio a projetos culturais é defendido
por participantes de evento
Valorização dos servidores e dos órgãos e entidades envolvidos com a cultura no Estado, por meio da destinação de mais verbas nos orçamentos e da ampliação de fundos e mecanismos de incentivos fiscais. Essas foram as principais demandas trazidas pelos participantes do painel sobre cultura do Fórum Democrático para o Desenvolvimento de Minas Gerais, na manhã desta quinta-feira (17/2/11). Realizado no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em seu terceiro dia o evento reuniu representantes de entidades, órgãos estaduais e municipais e outros cidadãos interessados na questão cultural.
O gestor de Cultura do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), Júlio Mourão, defendeu remuneração para os técnicos do órgão compatível com a que o mercado paga. Ele registrou que, no último concurso realizado, 50 novos técnicos foram nomeados, mas quase a metade já saiu do Iepha, em função dos baixos salários. Segundo Mourão, um historiador no órgão está ganhando menos de R$ 1,5 mil para uma jornada de oito horas diárias.
Patrimônio cultural
A produtora cultural Guiga Goulart apoiou a reivindicação do técnico do Iepha, afirmando que o órgão tem que ser melhor aparelhado para dar conta de todas as suas atividades. Destacou o levantamento do patrimônio cultural material (já com 190 bens tombados, segundo ela) e imaterial (com apenas um só registro, muito aquém do necessário, na opinião dela). Guiga Goulart informou que a reivindicação é uma das várias extraídas do seminário sobre patrimônio cultural imaterial realizado em Belo Horizonte no ano passado.
O superintendente de Bibliotecas Públicas da Secretaria de Estado de Cultura, Pedro Waldeck, sugeriu que fossem aproveitadas as diretrizes do Sistema Nacional de Bibliotecas para a elaboração do atual Sistema Estadual de Cultura. Ele entende que o sistema de bibliotecas já funciona bem no Estado e contribui muito para a capilaridade das bibliotecas na grande maioria dos 853 municípios mineiros. "Sessenta por cento dos municípios de Minas têm menos de 10 mil habitantes e possui bibliotecas precárias. Mesmo assim, muitas vezes a biblioteca é o único equipamento cultural existente na cidade", lembrou ele, advogando que essas unidades devem ter o papel de aglutinar as manifestações culturais dessas pequenas cidades.
Vereador quer retomada da Frente Parlamentar de Cultura
O vereador de Belo Horizonte Arnaldo Godoy pediu aos deputados presentes que se empenhassem na retomada dos trabalhos da Frente Parlamentar de Cultura, responsável pela criação da Comissão de Cultura da Assembleia. Godoy defendeu ainda a revisão da lei que prevê a cobrança de royalties para os municípios onde ocorre exploração mineral. Na avaliação dele, o valor pago é mínimo e inversamente proporcional à grande destruição provocada nas cidades, a maioria delas detentora de valioso acervo histórico e cultural.
O secretário de Cultura de Divinópolis, Bernardo Rodrigues, solicitou que o Estado altere a legislação fiscal para permitir que empresas de todo porte possam destinar à atividade cultural recursos provenientes da substituição tributária. Nessa linha, também o representante do Iepha, Júlio Mourão, defendeu mecanismos para induzir os municípios a utilizarem, somente na área cultural, os recursos provenientes do ICMS Cultural, o que atualmente não é exigido. Complementando, o deputado André Quintão (PT) convidou os presentes a participarem das audiências públicas de revisão do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), como forma de garantir recursos para ações na área da cultural.
Entidades - Representantes de entidades que militam no setor cultural fizeram diversas reivindicações. Aparecida Martins, da Escola de Samba Canto da Alvorada, pediu apoio financeiro do poder público para as escolas de samba. Ela acrescentou que a Canto da Alvorada, além da atividade carnavalesca, desenvolve ações culturais com crianças, jovens e idosos.
Liliane do Carmo, da Associação dos Usuários de Serviços de Saúde Mental do Estado de Minas Gerais (Assussan), solicitou aos deputados a aprovação de projeto que garanta meia-entrada para pessoas com deficiência física, incluindo aquelas com deficiência visual e auditiva. Thiago Araújo, agente cultural em Santa Luzia, defendeu ações do poder público para valorizar a identidade metropolitana. Ele também sugeriu que, nos próximos eventos similares que a ALMG promover, os temas sejam tratados de maneira transversal. Isso permitiria, na visão dele, que assuntos diferentes fossem tratados de modo mais abrangente, num mesmo painel.

Poesia!!!


Evento Portuguesia reúne 40 poetas brasileiros e internacionais em festa da poesia das línguas portuguesas e espanholas

Nos dias 18,19 e 20 de fevereiro, o Brasil receberá pela primeira vez o encontro “Portuguesia - Festa da Poesia de Línguas Portuguesas e Espanholas”, evento que acontece anualmente na Casa Museu Camilo Castelo Branco, em Portugal. Durante o evento, 40 poetas brasileiros e de países como Portugal, Angola, Argentina e Espanha, se reunirão para difundir a poesia nas línguas portuguesa e espanhola englobando autores de várias épocas e da atualidade. O projeto tem concepção e curadoria do poeta Wilmar Silva e conta com o apoio do Instituto Cervantes, órgão oficial do Governo da Espanha e referência mundial na difusão da cultura hispânica.
O encontro será realizado simultaneamente no Palácio das Artes e no Instituto Cervantes. Serão apresentadas performances, leituras, lançamento de livros, mesas temáticas sobre várias mídias em diálogo com o Brasil, a América, a Europa e a África, buscando atrair os jovens e incentivar o interesse pela poesia em um formato inovador de evento. “É um encontro das diferenças em um espaço bem informal, onde reconhecemos o outro, a diversidade de vozes poéticas, e aceitamos as diferenças”, conta Wilmar Silva.
O evento chega à capital mineira como o destaque da Literatura dentro do projeto Verão Arte Contemporânea (VAC) e seguirá com uma programação paralela. A programação do evento pode ser encontrada no site www.veraoarte.com.br
Portuguesia terá a presença dos poetas Jorge Melícias e Luís Serguilha, de Portugal, Rita Dahl, da Finlândia, Gervasio Monchietti, da Argentina, Ignacio Martínez-Castignani, da Espanha, Isidro Sanene, de Angola, Afonso Henriques Neto, Camila Vardarac e Elaine Pauvolid, do Rio de Janeiro, Edson Cruz e Ivani Ranieri, de São Paulo, Fernando Ramos, May Pasquetti e Ronald Augusto, de Porto Alegre, José Inácio Vieira de Melo, da Bahia, Guido Bilharinho, de Uberaba, Minas Gerais, Ana Gusmão, Babilak Bah, Brenda Marques Pena, Bruna Piantino, Camila Buzelin, Cristina Borges, Dagmar Braga, Flávia Craveiro, Francesco Napoli, Gilberto Mauro, Gonzaga Medeiros, Helena Soares, Jairo Faria Mendes, João Baptista Santiago Sobrinho, Joaquim Palmeira, Jovino Machado, Leonardo Morais, Lucas Guimaraens, Mário Alex Rosa, Mônica de Aquino, Olga Valeska, Regina Mello, Rubens Rangel, Simone Andrade Neves, Wagner Moreira, Wallace Armani, Wilson de Avellar e Wilmar Silva, de Belo Horizonte.
Serviço:
Portuguesia- Festa da Poesia de Línguas Portuguesas e Espanholas
DATA: 18 a 20 de fevereiro
HORÁRIO: sexta a domingo de 14h às 18h e 19h às 22h
LOCAL: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes e Instituto Cervantes de BH
CLASSIFICAÇÃO: Livre

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Vale conferir!!!

Oportunidade!!!

A Profissionalização da carreira de DJ
São Paulo, 16 de fevereiro de 2011 - Atualmente no Brasil a profissão de disc jockey (DJ) está em voga, sendo que até muitos atores globais estão dando uma “palinha” em grandes eventos. No entanto, a profissão de DJ no Brasil ainda tem um longo caminho a trilhar, pois falta profissionalismo.
Segundo o pioneiro criador no Brasil de um programa voltado à música eletrônica Fullmix e DJ Nuta Cookier, em países europeus o profissional dessa área só toca em festas caso tenha produções próprias. Por aqui, muitos levam como uma brincadeira de final de semana, desvalorizando o trabalho de profissionais que buscam fazer cursos, ler revistas especializadas, adquirem vinis e cds”, diz.
O produtor musical afirma que ser DJ não é só glamour. “O disc jockey precisa buscar novidades, tecnologia, ter vasta experiência cultural, é uma área que nunca se estagna. O meio artístico exige inovação e criatividade”.
O produtor musical comenta que além da técnica, o profissional precisa ter habilidades artísticas, como perceber para qual público ele irá atender. “Cada evento exige um preparo e tem personalidades diferentes, pois são públicos heterogêneos. Está atrás de uma pickup exige conhecimento musical, técnico e emocional”.
Dicas para começar a carreira de DJ
1) Curso de DJ;
2) Cartão de visita;
3) Pesquisar músicas em sites especializados, lojas entre outros;
4) Set próprio (músicas exclusivas);
5) Headphone ;
6) Caixa de som;
7) Pickups;
8) Mixer;
9) Saber tocar com disco de vinil (turntable) e CD (CDJ);
10) Se dedicar de corpo e alma e ter estilo próprio.
Sobre DJ Nuta Cookier
Formado em Rádio e Televisão, o DJ Nuta Cookier está há mais de 10 anos no mercado de música eletrônica e é o pioneiro na criação no Brasil de um programa de TV através da internet voltado ao gênero, o Fullmix AllTV. O programa que completa 7 anos é transmitido todas as segundas-feiras, às 20 horas.
DJ Nuta é também produtor musical e está lançando o selo Future Scope Recordings. Além disso, é músico, toca piano e agrega seus conhecimentos musicais em suas composições. Possui vasta experiência em estúdio, no qual é engenheiro de som e masterizador de suas composições e das demais músicas do selo Future Scope Recordings. Já participou de importantes eventos no Brasil e no exterior tais como Skol Beats, Privilege Ibiza World Tour Brasil, Spirit of London, Mondo Paradiso (Espanha) e Caprice Festival (Suíça).

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cultura + cultura

Expositor do Fórum Democrático
defende institucionalização cultural

Para o coordenador de Relações Federativas e Sociedade do Ministério da Cultura, Bernardo Novais Mata Machado, a elaboração de um Plano Estadual de Cultura e de uma legislação que crie o Sistema Estadual de Cultura são as principais questões que deveriam pautar a agenda da Assembleia Legislativa de Minas Gerais nos próximos anos. Machado é um dos expositores que discutirá o tema da Cultura na quinta-feira (17/2/11), a partir das 9 horas, durante o Fórum Democrático para o Desenvolvimento de Minas Gerais. Organizado pela Assembleia Legislativa, o evento abordará dez temas relevantes para o desenvolvimento do Estado, entre os dias 15 e 24 de fevereiro.
A partir do debate com especialistas em diversas áreas e com todos os interessados, serão reunidas sugestões que possam ajudar a definir as prioridades e ações da Casa para a 17ª Legislatura. As inscrições para o Fórum podem ser feitas até segunda-feira (14/2), pelo site ou pessoalmente, no Centro de Atendimento ao Cidadão (CAC) da ALMG.
Segundo Bernardo Machado, o Ministério da Cultura empenha um grande esforço para fortalecer as políticas públicas culturais, o que depende, principalmente, de uma maior institucionalização da área. De acordo com o coordenador, a Constituição Federal destaca o papel do poder público de garantir a todos o pleno exercício dos direitos culturais. "As pessoas pensam que cultura não é assunto do governo, e esse tipo de pensamento é que gera a frágil institucionalização da área", comenta.
Garantias - Bernardo Machado destaca ainda uma série de direitos que, em sua opinião, devem ser o pano de fundo para a institucionalização das políticas públicas do setor. Entre eles estão o direito autoral; o direito à participação na vida cultural, incluindo a livre criação, acesso, difusão e participação nas decisões de políticas culturais; o direito e dever de cooperação cultural; e o direito à diversidade e identidade cultural.
Dentro desta proposta de institucionalização como forma de democratizar, qualificar e fortalecer a gestão pública da área, Bernardo Machado afirma que o Ministério da Cultura propõe o Sistema Nacional de Cultura, que institui processos de gestão e promoção de iniciativas culturais, ajustadas entre a sociedade, os estados e municípios, com o objetivo de promover o desenvolvimento de políticas públicas no setor. "A partir daí propomos o debate de projetos de lei que criem o Sistema Estadual de Cultura de Minas Gerais, de maneira que o Estado tenha órgãos específicos na área", comenta.
Na opinião do coordenador, o Fórum Democrático é uma oportunidade de discutir essas questões. Para ele, o Legislativo tem, nesse processo, um importante papel como mediador entre o poder Executivo, a sociedade e os setores culturais e artísticos. Além de Bernardo Machado, também participarão do debate sobre a Cultura o coordenador do Observatório da Diversidade Cultural e do programa Pensar e Agir com a Cultura, José Márcio Barros, e a coordenadora executiva do projeto "Favela é Isso Aí", Clarice de Assis Libânio.

Turismo em Minas!!!

Minas Turismo Gerais
sergmoreira@ig.com.br - Sérgio Moreira

HOTÉIS OTHON - Inaugura a 22ª unidade- A Rede de Hotéis Othon, único grupo hoteleiro de capital aberto do País, anunciou para fevereiro a inauguração do Pirassununga Othon Suítes, em São Paulo, que será a 22ª unidade da rede. “O Pirassununga Othon Suítes será a primeira unidade, pertencente a uma das grandes bandeiras hoteleiras a chegar na região, explica Tomás Ramos, Diretor Comercial de Hotéis Othon”. Voltado para os segmentos business e turismo, a nova unidade, com administração da Othon, tem 46 apartamentos equipados com ar condicionado Split, TV`s LCD de 26 polegadas e banheiros com porcelana decorada. Há, também, espaço apropriado para trabalho nos apartamentos – com mesa, cadeira, luminária e tomada para notebook, além de salão para eventos com capacidade para 70 pessoas. Até o próximo 31 de maio, o Pirassununga Othon Suítes estará com tarifa promocional: diária de R$ 115,00 +3%.
Pirassununga - A cidade fica próxima de São Paulo, a viagem de carro tem duração média de 2h30. Com 727 quilômetros quadrados e 70 mil habitantes (IBGE-2010), Pirassununga fica na região de Ribeirão Preto e é conhecida por sediar empresas do setor sucroalcooleiro, com destaque para as indústrias de aguardente e usinas de açúcar e álcool, além da produção de artesanato. Além disso, a cidade sedia três pólos industriais. Entre os diversos atrativos de Pirassununga estão: o Teatro Cacilda Becker, que recebeu o nome em homenagem à famosa atriz nascida na cidade, expoente no teatro das décadas de 40 a 60. A Academia da Força Aérea, transferida do Rio de Janeiro para Pirassununga em meados de 1971, um estabelecimento de ensino de nível superior que integra o sistema de formação e aperfeiçoamento do Ministério da Aeronáutica.
Rede Othon - A Rede Othon opera 22 unidades no Brasil, nos estados do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, Búzios, Paraty e Macaé); São Paulo (São Paulo, São José dos Campos e Pirassununga); Minas Gerais (Belo Horizonte); Bahia (Salvador); e Ceará (Fortaleza). No exterior, está presente com hotéis na Europa (Lisboa e Porto). Fundado em 1943, é o único grupo hoteleiro de capital aberto do País.
Novo hotel em BH - O antigo prédio que funcionava a administração do Ipsemg, na Praça da Liberdade, em BH está à venda através de leilão. Segundos os dados o prédio está avaliado em R$ 45 milhões, e quem compra-lo tem de instalar no local um hotel. O local é sensacional, em uma das regiões mais bonitas da capital mineira.
Foz do Iguaçu - A região do Paraná, onde está localizada a hidrelétrica de Itaipu, as cataratas de Foz do Iguaçu, os passeios de macuco pelo rio Paraná através das emoções no barco pelas águas molhando os turistas, vem recebendo por ano mais de um milhão 300 mil turistas por ano do Brasil e vários países. A cidade de Foz do Iguaçu está muito bem cuidado com a ruas limpas, segurança, bons hotéis. É um excelente local para passeio. O secretário municipal de Turismo, Filipe Gonzalez vem inovando a cada dia os projetos par ao turismo de Foz do Iguaçu.
Carnaval - A maior festa do Brasil está chegando, na sexta-feira , dia 4 de março o carnaval começa pelo país com muita alegria e descontração.Os hotéis, pousadas e hotéis fazendas estão com as reservas quase em 100% de ocupação.Você que quer viajar no carnaval consulte o agente de viagem e tenha boa diversão.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Reflexão!!!

Oi, Júlio. Aí vai uma contribuição para a Tribuna:
Abs
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A Vida Alheia: e se Adorno tivesse um celular?
Essa postagem busca apenas pontuar algumas questões para os brasileiros que
estudam Adorno e a teoria crítica. Siderados pela crítica de Adorno a
Stravinski e ao jazz, trocando confidências em alemão, deslumbrados com
Schoenberg, eles não têm criticado as novas tecnologias representadas pelos
celulares e a internet e os produtos da indústria cultural tais como as
telenovelas. A recepção de Adorno tem deixado de lado contribuições de
teóricos e pesquisadores tais como José Ramos Tinhorão, Gilberto
Vasconcellos e Glauber Rocha. E, sem isso, o estudo da indústria cultural
tem
sido mero jogo aristocrático de elite, restrito às universidades.
O celular ou telefone móvel generaliza-se na era do capital também móvel
pelo mundo e na voga da razão comunicativa. Embora favoreça a razão
comunicativa, o celular provoca um retrocesso nas boas maneiras, assim como
favorece o uso invasivo ou irracional do telefone. Por fim, com a
proliferação dos
celulares, o diálogo fica praticamente impossível. O diálogo é interrompido
pela chamada insistente dessas pequenas sereias do inferno.

Embora a terceira geração do Instituto de Pesquisa Social em Frankfurt, hoje
em dia, escute Bob Dylan após o corte com a razão negativa realizada por
Habermas, mesmo Dylan é insuportável uma vez transformado em música de fundo
para um celular. E, se antigamente utilizava-se músicas para fundo no
celular, cada vez mais o celular é que determina os rumos da canção popular,
com as canções de massa reiterando sem cessar: “beijo, me liga”, “amor, por
favor, não desligue o telefone”. Não se vende mais um telefone, mas sim a
luxuriante troca de mensagens que se pode fazer através do telefone. No
entanto, essa troca torna a vida dos próximos insuportável, pois se dá
dentro do cinema, no teatro, no trabalho, durante uma palestra, etc. E o
pior é que, nesse mundo idílico do sexo verbalizado, irrompeu há alguns anos
o telelumpen: o trabalhador degradado pelo liberalismo que cai no submundo
do crime e, a partir do presídio, comete crimes através do celular. E os
crimes do telelumpen são justamente a perversão da linguagem do amor
telefônico: o bandido afirma que seu filho foi seqüestrado e logo em seguida
ouve-se a voz de um outro deles que dramatiza, claramente influenciado pelas
telenovelas: “pai, eu te amo”. Se o padrão da Globo é classe média, então a
classe média está sendo vítima, através do celular, de crimes inspirados em
sua própria estética de classe.

O celular opera, então, com o fetiche: compra-se um celular para
possibilitar o sexo oral. As telenovelas operam com um esquema semelhante.
Elas nascem e se apropriam da teorização de esquerda do realismo crítico
enquanto intervenção na realidade, tornando-o realismo reacionário. Assim
como
as “pegadinhas” da TV mostram atores encenando e os passantes têm suas
reações à situação, que tomam como real, registradas e exibidas para criar
constrangimento, ao mesmo tempo, as telenovelas recriam a realidade através
de amplos painéis sociais, reduzindo qualquer conflito de classe a um
conflito entre “pobres” e “ricos”.

O principal assunto da novela é o dinheiro, em torno do qual tudo gira. A
solução para a desigualdade social e a luta de classes é casar com um homem
ou mulher rica. Os defeitos de um homem ou de uma mulher são facilmente
compensados pelo acesso à sua conta bancária, na verdade bem mais cobiçada
do que sua cama. Na ética prostituta da telenovela, uma aula de violino é
desculpa para um encontro sexual extraconjugal. Por trás desse tipo de
situação está a disposição estrutural para colocar toda a cultura para
render dinheiro, desprezando tudo aquilo que, nela, não servir para esse
propósito. Quem não puder se prostituir é “múmia”, no entender desse tipo de
programa televisivo. Como diz o grande jornalista Laerte Braga, que deve ser
urgentemente estudado pelos teóricos da indústria cultural brasileira, o
lema das telenovelas e do BBB é “o bordel em sua casa”.

A apresentação realista e naturalista das novelas, assim como todo o esforço
mercadológico em torno delas, convida a tomarmos a representação enquanto
espelho de nossas vidas e mais, a considerarmos aqueles personagens como
pessoas do mundo real. A telenovela mobiliza as fantasias das massas,
exercendo enorme impacto sobre a vida cultural do País. Aliás, a telenovela
praticamente destruiu o cinema e o teatro do Brasil, arrasando, através do
mercado, com todas as tradições e linguagens que não a dela. Mesmo as leis
de incentivo à cultura do estado subvencionam abertamente produtos com essa
estética.

Nos últimos anos, com o surgimento de novas mídias, a telenovela perdeu
parte de seu impacto cultural. O seu lucro é baseado na venda não só dos
produtos nos comerciais, mas na venda de produtos dentro da ficção: vende-se
produtos apresentados durante as cenas quanto nos intervalos comerciais, por
isso a televisão dá tanto lucro. Para isso, nessa ficção cada vez mais os
objetos ganham uma presença mais viva que os atores. Uma vez num
restaurante, ganha enorme destaque o nome do restaurante, suas mesas e
cadeiras e a refeição. Aliás, as telenovelas operam de forma gastronômica:
tanto as refeições são apresentadas de forma bem atraente, intencionando
produzir o desejo de comer, com os atores e atrizes ganhando também uma
apresentação semelhante, com seus corpos apelando para fantasias sexuais e
masturbatórias. O nome de um galã como Gianechinni torna-se, mais do que um
nome, um adjetivo que é sinônimo de “bonito”: “ele não é Gianechinni”.

Como quem trabalha em televisão é glamourizado, nasceu ao redor das
televisões
toda uma indústria de revistas repugnantes que se ocupam, sem nenhum
escrúpulo, da vida alheia, mas em especial da vida dos famosos, roubando e
invadindo, de forma altamente predatória, sua vida privada, infernizando
suas vidas com uma punição que responde ao fato de terem dinheiro e fama
numa
sociedade como essa. E bem que poderiam adotar o slogan: “a vida alheia é
mais
interessante do que a sua”, uma verdadeira apologia criminosa da alienação
coletiva.

Os atores que fazem a novela e todos que aparecem na televisão passam a
dispor de um enorme capital simbólico, passam a ser “celebridades”, ou seja,
alguém que dispõe de capital simbólico devido à sua visibilidade.

A telenovela, ao entrar em crise, produziu um subproduto diretamente
articulado ao celular: o show de realidade, Big Brother Brasil. Nele,
telefona-se para eliminar um participante e o programa aufere lucros com
isso. O reality show encena o drama de um “campo de concentração”, um drama
nacional: nossas prisões são campos de concentração para pobres. O drama de
um Auschwitz onde o cárcere possibilita a lazeira do consumismo e onde se
tem de falar alto para que sua voz possa ser captada pelos microfones. O
microfone manda na voz do participante e a edição da realidade com a
estética da telenovela, as ligações de celular e o veneno de Bial modelam
seu destino, sua vida e sua
morte dentro do “campo”.

Cada cidadão, despido de culpa coletiva, liga para eliminar um “judeu”, ou
melhor, um participante, que então vai para a câmara de gás da realidade. Lá
fora, o aguarda a sentinela kafkiana e caucasóide chamada Pedro “Bial”, cujo
nome é uma variação alemã de “azul”. É o “kapo” Pedro “Blau” que destila o
seu Azul da Prússia verbal.

A grande diversão, após a novela, é reencenar um dos grandes acontecimentos
de nossa era, tornado agora um mito exaustivamente explorado pelo cinema
norte-americano e muito repetido para poder justificar o martírio do povo
palestino: Auschwitz. Aos sobreviventes do BBB e de Auschwitz sempre se faz
a mesma pergunta: “o que você aprendeu?” Respeitarei muitíssimo mais o
deputado federal do PSOL Jean Wyllys quando ele tiver a coragem de, como uma
personagem do filme O Leitor, d responder a essa pergunta assim: “Não
aprendi nada, os campos (e o BBB) não eram terapia. Se quiser aprender
alguma coisa, não vá aos campos (e não veja o BBB)”. Como reencenação de um
grande drama de nossa era, o slogan do BBB poderia ser: "a solução final ao
alcance de um toque do seu celular".

Após a decadência das novelas, se seguirá a decadência do formato reality
show e isso se dará com rapidez maior do que se deu com o produto
“telenovela”.
Será necessária, no futuro, uma campanha para que a sociedade se
“destelevise”, assim como os estudos de Foucault produziram a luta
antimanicomial: será preciso também uma luta contra a máquina-desejante e
alguém vai ter que também abrir um capítulo para a televisão em um novo
volume de A História da Loucura. Aliás, os foucauldianos e deleuzianos
precisam dizer que a
grande lição do Big Brother é que uma grande empresa de televisão é hoje
também uma das instituições que buscam o controle total, até mais do que
escola, o presídio e o hospício. Faltou a Foucault o insight de que a prisão
onde tudo se podia ver, o panóplio holandês, deu nos campos de concentração
nazistas e, na atualidade, na prisão de consumo do Big Brother Brasil.

revistacidadesol.blogspot.com

[Esse artigo é meu, mas quem quiser ler outras análises adornianas e
derridianas, recomendo arquivoscriticos.blogspot.com]

Lúcio Emílio do Espírito Santo: Guaxupé: MG