quinta-feira, 30 de abril de 2009

Poesias # II

Projeto Terças Poéticas recebe Jovino Machado
em homenagem a Paulo Leminski


O projeto de leitura, vivência e memória de poesia Terças Poéticas recebe na próxima terça, dia 05 de maio de 2009, às 18h30, nos jardins internos do Palácio das Artes, o poeta Jovino Machado em homenagem a Paulo Leminski. Jovino Machado vai lançar em sua Terça Poética seu mais novo livro de poemas Cor de Cadáver (Anomelivros, 2009), dividindo a sua leitura com os convidados Tábata Morello, Daniel Bilac, Marriene Freitas, Mário Alex Rosa, Valquiria Rabelo, Mima Carfer, Adriana Versiani, Flávia Almeida e Inês Peixoto. A entrada é franca.O Terças Poéticas é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais em parceria com a Fundação Clóvis Salgado e Suplemento Literário e com apoio cultural da Rádio Inconfidência e Rede Minas. O projeto vai receber no dia 12 de maio, as poetas Adriana Versiani, Elizabeth Gontijo, Júlia Zuza, Lívia Tucci e Patrícia Rocha, em homenagem Ana Hatherly. No dia 19, os poetas Sebastián Moreno e Laia Ferrari (Argentina), homenageiam Alejandra Pizarnik, Antonin Artaud, Arthur Rimbaud, Joaquim Palmeira, Oliverio Girondo. E no dia 26, o poeta Tonico Mercador faz homenagem a Jorge Luis Borges.


Jovino Machado


Jovino Machado nasceu em Formiga/MG, em 03 de agosto de 1963. Foi criado em Montes Claros e vive em Belo Horizonte, onde estudou Letras na UFMG, e atua como restaurateur. Publicou 10 livros, entre eles Trint´anos Proustianos (Mazza Edições, 1995), Disco (Orobó Edições, 1998), Samba (Orobó Edições, 1999), Balacobaco (Orobó Edições, 2002) e Fratura Exposta (Anomelivros, 2005). Agora em 2009, publicou a plaquete poética Meu Bar Meu Lar. Participações em Dimensão (Revista Internacional de Poesia, Uberaba, MG, 1998), A Poesia Mineira no Século XX (Imago, Rio de Janeiro, 1999), A Cigarra-Revista de Poesia (Santo André, SP, 2000), O Melhor da Poesia Brasileira – Minas Gerais (Joinville, SC, 2002), antologia poética O Achamento de Portugal, organizada por Wilmar Silva (Fundação Camões, Lisboa, Portugal e Anomelivros, 2005), Suplemento Literário de Minas Gerais (2007) e Rascunho (2008). Recebeu menção honrosa na revista literária da UFMG (1991) e terceiro prêmio de Poesia Falada de Campos dos Goytacazes (RJ, 2002).


Paulo Leminski


Paulo Leminski Filho nasceu em Curitiba em 24 de agosto de 1944, onde faleceu em 7 de junho de 1989. Em 1958, aos catorze anos, foi para o Mosteiro de São Bento em São Paulo e lá ficou o ano inteiro. Participou do I Congresso Brasileiro de Poesia de Vanguarda em Belo Horizonte, onde conheceu Haroldo de Campos. Estreou em 1964, com cinco poemas na revista Invenção dirigida por Décio Pignatari em São Paulo. Em1965, tornou-se professor de História e de Redação, e também era professor de judô. Casou-se em 1968 com a poeta Alice Ruiz, com quem viveu durante vinte anos, e teve três filhos. Por sua formação intelectual, Leminski é visto por muitos como um poeta de vanguarda, todavia por ter aderido à contracultura e ter publicado em revistas alternativas, muitos o aproximam da geração de poetas marginais, embora ele jamais tenha sido próximo de poetas como Francisco Alvim, Ana Cristina César ou Cacaso. Na década de 1970, teve poemas e textos publicados em diversas revistas - como Corpo Estranho, Muda Código editadas por Régis Bonvicino e Raposa. Em 1975 lançou o seu ousado Catatau, que denominou "prosa experimental", em edição particular. Poeta, tradutor, letrista e músico. Na poesia de Paulo Leminski, por exemplo, a influência da MPB é tão clara que o poeta paranaense só poderia mesmo tê-la reconhecido escrevendo belas letras de música, como Verdura, de 1981, gravada por Caetano Veloso. Fez parcerias com Caetano e o grupo A Cor do Som entre 1970 e 1989. Teve influência da poesia de Augusto de Campos, Décio Pignatari, Haroldo de Campos, convivência com Régis Bonvicino, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Moraes Moreira, Itamar Assumpção, José Miguel Wisnik, Arnaldo Antunes, Wally Salomão, Antônio Cícero, Antonio Risério, Regina Silveira, Helena Kolody.

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