terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Nossa BH


Para melhorar Belo Horizonte


Os principais objetivos do movimento "Nossa BH" lançado na Câmara Municipal de BH, no dia 11 de dezembro, são as "mobilizações de toda a sociedade para atuar nas melhorias da qualidade de vida de BH e promover mudanças na Lei Orgânica da Capital mineira que permita o poder executivo elabore e cumpra os planos de metas baseado no programa de governo elaborado pelo mesmo durante a campanha eleitoral", conforme palavras do vereador Anselmo José Domingos (PTC), que aderiu de imediato a este movimento. O parlamentar acrescenta que a câmara municipal é o local mais adequado, porque é na casa que se pode alterar a lei orgânica da capital.
O movimento Nossa BH é "aberto a qualquer pessoa, grupos, entidades, ongs e até mesmo o indivíduo sozinho, que deseja pensar Belo Horizonte mais diferente, principalmente quanto ao desenvolvimento sustentável e na justiça social", informou o vereador. Ele explica que "a sociedade é um ator essencial para a cidade> Não se pode deixar somente para o poder público resolver os problemas de nossa cidade".
O movimento "Nossa BH" se inspirou em projeto semelhante criado em Bogotá, capital da Colômbia, que mudou a realidade da cidade em segurança e outras melhorias. No Brasil existem movimentos semelhantes nas cidades de São Paulo, Recife (PE), São Luiz (MA), Rio de Janeiro, entre outras. Todas as informações podem ser obtidas no site
www.nossabh.org.br ou pelo telefone: (31)355-1172

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Bens culturais


Pé-de-moleque e Caminho da Fé podem virar patrimônio mineiro


O projeto declara patrimônio histórico e cultural do Estado o processo artesanal de produção do doce pé-de-moleque de Piranguinho já pode ser votado pelo plenário da Assembléia Legislativa, em 2º turno. O Projeto de Lei (PL) 2.719/08 recebeu, no dia 17 de dezembro, parecer favorável da Comissão de Cultura.
O relator do projeto opinou pela aprovação na forma do vencido em 1º turno (sem alterações). Ele reconheceu que o pé-de-moleque é um doce tradicional no Brasil e sua fabricação artesanal requer procedimentos específicos. Ele ainda destacou que esses procedimentos vêm sendo substituídos por outros similares de padrão industrial e considera importante que se preserve seu espaço tradicional de fabricação.
O projeto de Lei (PL) 1.499/07 que declara patrimônio cultural o "Caminho da Fé" recebeu parecer favorável na mesma Comissão de Cultura da Assembléia.
O trajeto começa no Estado de São Paulo, atravessa várias cidades do Sul de Minas e termina na cidade de Mariana. De acordo com o parecer a obtenção do título de patrimônio estadual não apenas divulgará a existência deste local de fé, como promoverá o desenvolvimento turístico e econômico da região.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

BH em photos


Livro recupera imagens de
monumentos de Belo Horizonte


O livro "Monumentos de Belo Horizonte" resgata a memória cultural e artística da e resgata, também, informações acerca dos monumentos e esculturas espalhados pela cidade. Idealizado por Péricles Mattar e organizado pela historiadora Clotildes Avellar, o trabalho traz detalhes sobre os artistas, os motivos e a história das obras espalhadas pela capital.
O projeto, que contou com o apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, é uma forma de socializar as informações sobre as quase 200 obras localizadas nas ruas e praças de Belo Horizonte. Exemplares do livro serão distribuídos em todas as unidades da Rede Municipal de Ensino. Péricles Mattar acredita que essa é uma forma de estimular os estudantes a conhecer mais sobre a memória urbana de sua cidade. "Os monumentos merecem uma atenção maior da população, pois todos têm uma história e contam um pouco sobre nossa história", afirma ele.
Foram dois anos de pesquisa, produção de imagens e textos. Para a produção do livro, a equipe consultou órgãos públicos, acervos de documentos e jornais, e percorreu todas as regiões da cidade durante 2007 e 2008, atualizando também informações que constavam na lista de monumentos catalogados até 1999, disponível na biblioteca da Belotur. "Enfrentamos algumas dificuldades, pois muitas peças continham pouca ou nenhuma informação, estavam depredadas ou mesmo desaparecidas", explica Mattar.
Sobre essas dificuldades, ele diz ter esperança de que o livro desperte a atenção do governo sobre a situação dos monumentos. "De maneira geral, eles andam um pouco abandonados, tanto pelo poder público quanto pela sociedade. Uma das idéias que motivaram o projeto é gerar alguma discussão no sentido de que sejam elaboradas políticas de preservação e divulgação da história dos monumentos", completa.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Feliz aniversário?

Só no Brasil da América do Sul

LIBERDADE
60 anos de criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela ONU
.

DITADURA
40 anos da implantação do AI-5 - Ato Institucional Nº 5 pela Ditadura do Regime Militar vigente no país.

Convite

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Poesias


Primeiro livro de Poesia


Márcia Francisco (na photo junto com Geraldo Valadão) é uma profissional atuante na área da cultura em Minas como cantora, fotografa e jornalista. Agora ela lançou seu primeiro livro de poesias, Travessia dos Tempos, que reúne 39 poemas criados ao longo de duas décadas. Os temas variam do amor a alma feminina e o tempo. Os textos de apresentações de Fernando Brant e Paulinho Pedra Azul, ilustração do artista plástico Fernando Fiúza, projeto gráfico do experiente Otávio Bretãs.
Contatos pelo telefone (31) 97655956 ou pelo e-mail: mfrancis@uaivip.com.br

FUNARTE


Sérgio Mamberti vem a BH para debate com classe artística
No dia 16 de dezembro, às 19h, o novo presidente da Funarte, Sérgio Mamberti (photo), virá a Belo Horizonte para se apresentar à classe artística e aos gestores culturais, iniciando um diálogo sobre os desafios a serem enfrentados para impulsionar o fomento às artes no âmbito nacional. O encontro acontece na Funarte MG, que fica na rua Januária, 68, Floresta. Os interessados devem confirmar presença, enviando e-mail para o endereço ascomfunartemg@gmail.com. A participação é aberta ao público em geral.
Mais informações: 31 3213-3084 / 3213-7112

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Atenção!

3ª Edição do Verão Arte Contemporânea

Está chegando a 3ª Edição do Verão Arte Contemporânea. As atividades acontecem de 14 de janeiro a 18 de fevereiro de 2009, em Belo Horizonte, mas as inscrições para participar da Passarela Aberta já estão abertas e se encerram nesta semana. Mantendo sempre o investimento em novas propostas e abrindo espaço para as diversas manifestações criativas de nossa época, o VAC/2009 dá início à programação com essa novidade, que terá como tema: Arte na moda e Moda na arte.
Informações:
www.oficcinamultimedia.com.br/veraoarte.htm.

FUNARTE MG

Novo Ponto de Cultura em BHZ


No dia 06 de dezembro, foi inaugurado em Belo Horizonte o Ponto de Cultura Centro de Educação e Cultura Flor do Cascalho, da Associação Cultural Eu Sou Angoleiro (Acesa – Mestre João). Fica na comunidade do Cascalho, no bairro Morro das Pedras, próximo ao Gutierrez. A história do único espaço cultural numa comunidade de mais de 20 mil moradores começou em 2001, quando Ricardo Manaus, treinel de capoeira da Acesa, começou a dar aulas no Cascalho. Devido ao trabalho sério desenvolvido por Manaus, a comunidade logo abraçou o projeto. Em 2004, surgiu a sede do Centro de Educação, onde são oferecidas aulas de capoeira angola, percussão, dança afro e alfabetização para alunos de 04 a 70 anos de idade.
Aprovado no edital de 2007 do Programa Cultura Viva, o Flor do Cascalho agora na condição de Ponto de Cultura amplia sua estrutura e desenvolve novos projetos para atender as demandas da comunidade. Graças aos equipamentos de informática e audiovisual adquiridos junto ao Ministério da Cultura oferece cursos de capacitação na área do audiovisual para 15 capoeiristas e, em 2009, dará início aos cursos de Alfabetização Digital.
Ainda para o ano que vêm, realizará o documentário "A paz no mundo camará, a capoeira angola e a volta que o mundo dá", com os alunos capacitados nos cursos do Ponto de Cultura Flor do Cascalho. Também pretende publicar duas edições da revista "Angoleiro é o que eu sou". Além disso, dará início aos cursos de produção alimentar e yoga. Por fim, vai aprimorar o site da associação
www.souangoleiro.com.br.
Mais informações: 31 9693-9426
Rua da Bahia, 570, sala 1200 CEP: 30160-010 - Centro - Belo Horizonte - Minas Gerais

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Ataulfo Alves


Ataulfo 100 anos


Em 2009 será comemorado o centenário de nascimento de Ataulfo Alves, mineiro de Miraí – zona da Mata - , que se integrou a constelação dos principais compositores nacionais surgidos na década de 1930. Estão programadas diversas comemorações durante todo o ano, como o lançamento de sua biografia escrita pelo jornalista carioca Sérgio Cabral, um documentário com roteiro do mesmo jornalista e direção do cineasta Luiz Fernando Goulart que será comercializado em DVD, entre outras tantas.
Memorial Ataulfo Alves
Desde 26 de agosto de 2007, a cidade de Mirai, já exibe em modernas instalações o Memorial Ataulfo Alves (photo) com espaço multimídia. A realização deste projeto é da Fundação Ormeo Junqueira Botelho, banda de música Santa Cecília, Centro de informação Turística e prefeitura de Mirai que cedeu o imóvel.
Todas as informações: www.ataulfoalves100anos.com.br

Culinária

Vaca Atolada

Um prato tipicamente mineiro , muito conhecido em todo estado . Muito bom para esquentar os dias mais frios O nome deste prato deve Ter sido inspirado no fato de costelas de boi serem mergulhadas em caldo espesso de mandioca. Que , faz lembrar a cena de uma vaca atolada no brejo.
Ingredientes
 1 quilo de costela de boi picada em pedaços
 1 quilo de mandioca
 1 ½ colher das de mesa de sal com alho
 1 colher das de mesa de urucum
 ½ concha de gordura
 1 concha de cachaça
 ½ concha de limão
 2 cebolas picadas
 1 folha de louro
 1 ramo de salsa
 Pimenta a gosto
 Água, o necessário


Os Segredos

Lava as costelas e reservar. Colocar em uma panela as costelas, limão e cachaça; é água o necessário para cobrir. . levar ao fogo para aferventar, por cerca de 20 minutos. Escorrer, lavar e reservar. Aquecer uma panela, colocar a gordura, o sal com alho, a cebola e as costelas para refogar e alourar. Mexer bem. Em seguida, pingar água aos poucos, até formar um bom caldo. Acrescentar o louro, o cheiro verde; manter tampado até a carne começar a amaciar. Acertar o tempero. Ä parte, descascar, lavar, picar e cozinhar a mandioca em água, até começar a amaciar. Escorrer e desprezar a água; juntar a mandioca às costelas, para terminarem de cozinhar e engrossar o caldo que deve ser muito suculento. Verificar se o cozimento está bom; retirar os ramos de cheiro - verde . Servir com arroz com alho, couve e batata doce frita.
Dicas
Desta mesma receita pode se fazer o caldo de mandioca que é sem os ossos e com a carne desfiada.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

FUNARTE MG


Funarte divulga resultado de vários editais


A Fundação Nacional das Artes (Funarte) divulgou o resultado dos editais Bolsas de Estímulo à Criação Artística, Bolsas de Estímulo à Produção Crítica, Rede Nacional Funarte Artes Visuais e Projeto Pixinguinha 2008 – Prêmio Produções. Segue relação dos proponentes mineiros selecionados em cada edital.
Bolsas de Estímulo à Criação Artística
- Dramaturgia: João das Neves (projeto: "Ulisses, a trajetória");
- Criação Literária: Fabrício Marques (projeto: "Labor");
- Música (composição popular): Kristoff Silva (projeto: Olaria – modelagem sonora gerando canções);
- Fotografia: João Castilho (projeto: Confluências: suturas, linhas, deslocamentos).
Rede Nacional Funarte Artes Visuais
- Associação Filmes de Quintal (projeto: "Coaxar Cochanino – Imagens e palavras);
- Associação Cultural dos Amigos do Museu de Arte da Pampulha (projeto: Projetos Artes do fogo).
Projeto Pixinguinha 2008
- Felipe José Oliveira Abreu;
- Antônio Maurício Horta de Melo.Maiores informações:
www.funarte.gov.br



sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Agitos no metrô


BH Music Station no Metrô
Está de volta o BH Music Staion nas estações do metrô da capital. Serão quatro dias de shows e performances poéticas, circenses e teatrais simultâneos nas estações Central, Santa Inês, Minas Shopping e Vilarinho, a partir de 22h30, nos dias 29 de novembro e 6, 13 e 20 de dezembro.
Foram escalados para os shows: Arnaldo Antunes, Chico Amaral, Nação Zumbi, Clube do Balanço, Marina Machado, Bossa Cuca Nova, The Dead Rocks, Marina de La Riva, Erika Machado, Teatro Mágico, Tom Zé, Ana Cañas, Tattá Spalla,Vander Lee, Lokua Kanza e Jack Tequila.
A entrada dos eventos será apenas pela estação Central, ao preço de R$30, a meia, e R$60, a inteira. Os ingressos serão limitados por noite e já estão disponíveis nas lojas Claro do BH Shopping, Shopping Cidade, Itaú Power Shopping, Minas Shopping e Loja Claro da Savassi.
Mais informações pelos sites:
www.metrobh.gov.br ou www.bhmusicstation.com.br.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Hogenério & Frida Kahlo


Hogenério
Artista múltiplo. Circula com desenvoltura por diversas técnicas das artes visuais e também faz performances poéticas! Ele posa junto com artista plástica mexicana Frida Khalo (1907-1954)
Mais detalhes no www.fotolog.com/hogenerio-1

PASQUIM


"Democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo, apesar do povo". (Antonio Carlos)

"Psicanalista é o único capaz de mostrar o que somos na realidade: bons pagadores!". ( Dirceu)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Sucesso!


O Capital de Kalr Marx volta a brilhar na Alemanha


A atual crise financeira global está gerando na Alemanha um grande aumento das vendas do livro "O Capital", escrito pelo filósofo Karl Marx (1888-1883, em 1867, para analisar o modo de produção capitalista. "Marx está novamente na moda", disse Joern Schuetrumpf, responsável pela editora berlinense Karl-Dietz, que publica a obras de Marx e Friedrich Engels em alemão.As vendas do primeiro volume da obra, explicou Schuetrumpf, triplicaram desde 2005, saltando de 500 para 1.500 cópias.
Para dezembro deste ano, a editora espera um aumento ainda maior da demanda, testemunhando o fato de que na Alemanha a teoria do filósofo - segundo o qual o capitalismo em excesso acabe por se autodestruir - está mais atual do que nunca.
O próprio governo alemão pode ter contribuído para o boom de Marx nas livrarias, já que no final do último mês de setembro o ministro das finanças alemão, Peer Steinbrueck, declarou ao jornal Der Spiegel que "após tudo, algumas partes da teoria marxista não estavam tão erradas".

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Eu vou!

Literatura para encatar a todas as idades


Encontro de Literatura em novembro em BHZ

De 10 a 16 de novembro, Belo Horizonte recebe a 9ª edição do Encontro das Literaturas, que este ano tem como tema “A leitura te leva muito além das palavras”, abordando literatura popular, lendas e literatura de cordel e contando com importantes convidados nacionais. São sete dias de intensa programação que inclui feira de livros, palestras, bate-papos, exposições, oficinas e apresentações artísticas no Chevrolet Hall (avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro). Todas as atividades são gratuitas e promovem reflexões sobre as obras de vários autores, desde clássicos até expoentes da literatura contemporânea.
Realizado pela Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura, e pelo Clube de Editoras Mineiras (CEM), esta edição conta com a parceria do Marista Dom Silvério, Usiminas, Sesc/MG e da Secretaria de Estado da Cultura e apoio promocional da Rede Globo. O Encontro traz ainda em sua programação o 4º Seminário Beagalê, o 5° Encontro da Arte de Ler e Contar Histórias, além de homenagear a educadora Magdalena Gastelois e o escritor Manuel Bandeira (19/abril/1886 - 13/outubro/1968 - Photo).
A literatura infanto-juvenil é destaque no Encontro das Literaturas. No Encontro Marcadinho, crianças e jovens têm a oportunidade de bater um papo com diversos escritores, além de participar de apresentações de teatro e música e oficinas diversas.
Já o Proseado consiste em encontros descontraídos com escritores no formato de bate-papo. Professores e intelectuais também debaterão o tema “De Brasil e de África” dentro do Seminário Beagalê.
O 9º Encontro das Literaturas oferece Histórias na Praça, em sessões diárias, e Oficinas Master, Oficinas Diárias, Mostra de Vídeo Marista Dom Silvério, os espetáculos “Mania de Explicação”, “Arande Gróvore”, “Cordel, cantoria e imaginário popular brasileiro” e “Dimim...Minas”, além de apresentações da Banda Marcial Marista Dom Silvério, do Bloco Repercussão, da Orquestra Jovem de Viola Caipira do Projeto Luthier e do Grupo de Côco Ouricuri.

A exposição “Imagens e Fábulas do Sol Nascente”, que também faz parte da programação, traz um recorte sobre a tradição de fábulas do Extremo Oriente com obras de ilustradores japoneses, italianos e brasileiros. “A Princesa Rubi”, “O rapaz que não quer trabalhar” e “A confiança nos sonhos” são alguns dos títulos das fábulas japonesas que acompanham as ilustrações na mostra.
A mostra “Lendas Brasileiras” tem como foco os principais personagens do folclore brasileiro representados com trabalhos do escritor e ilustrador Mário Bag, retirados do livro “Papa-figo e outras histórias”, e do quadrinista Antônio Cedraz, criador da “Turma do Xaxado”.
Estão previstas também a realização da última etapa do concurso 11° A Arte de Ler e Contar Histórias e a entrega dos prêmios dos concursos Ilustração de Poemas de Manuel Bandeira, Ensaios Universitários de “Machado de Assis” e Literários Cidade de Belo Horizonte e João-de-Barro.
O público poderá conhecer, no evento, os 30 desenhos classificados no concurso de Ilustração de Poemas, realizado de 15 de abril a 30 de agosto com alunos dos ensinos fundamental e médio das escolas de Belo Horizonte. E quem passar pelas Estações BHBus Barreiro e Venda Nova, entre os dias 4 e 16 de novembro, vai encontrar a exposição “Cartuns na estante” com desenhos de cartunistas mineiros.

Encontro de Literatura em BH


O espetáculo "Mania de Explicação" é uma das belas atrações deste econtro


Abertas inscrições para escolas


As escolas já podem inscrever seus alunos para as visitas aos estandes e exposições, para assistir ao espetáculo “Mania de explicação” e/ou para participar do Encontro Marcadinho. O agendamento das visitas deve ser feito mediante o preenchimento da ficha de pré-reserva, disponibilizada no site www.pbh.gov.br/cultura, e posteriormente enviada para e-mail visita.escola@gmail.com.
Após análise de data e horário solicitados pela escola, a produção do evento verificará a disponibilidade e encaminhará a confirmação da reserva. É importante que as escolas fiquem cientes que podem inscrever no máximo 100 alunos, respeitando um limite de 50 alunos por turno e que as visitas ocorrem de terça-feira a sábado, das 9h às 17h.
A programação completa do 9º Encontro das Literaturas pode ser conferida no site www.pbh.gov.br/cultura. Mais Informações pelos telefones 3277-4497 ou 3277-4620

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Homenagem sincera!


Belzonte...Belzonte...


Belo Horizonte é a cidade que escolhi para viver! Sou da Vertente Ocidental do Caparó. Aprece estas e outras photos da Capital dos mineiros no fotolog: belohorizonte.nafoto.net.


Homenagem boba?


BH Linda


Aprecie esta photo com olhos e mente. Belo Horizonte é, realamente, uma cidade bonita. É a verdeira Capital de Todos os mineiros. Estas e outras photos podem ser admiradas no fotolog: belohorizonte.nafoto.net.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Ferida aberta!


Sagrado Coração ou Tráfico de Órgãos


O tráfico de orgãos humanos é o terma principal da exposição do artista visual Hogenério Pereira da Silva (Photo). Pinturas, bordados, esculturas, instalações e obras tridimensionais compõem a exposição, que sugere reflexões sobre o problema do tráfico de órgãos, considerado o terceiro crime organizado mais lucrativo no mundo, perdendo apenas para drogas e armas.
A mostra reúne cerca de 20 obras em dimensões variáveis de 25 cm x 30 cm a 80 cm x 80 cm, em produção desde 1998. Segundo o artista, no princípio a idéia era fazer uma coletânea de obras de arte referentes ao sagrado coração, exaltando a importância física e poética do órgão. Após conversa com uma amiga, novas perspectivas surgiram, e Hogenério confrontou então a importância física e espiritual do coração com a lógica do mercado negro.

Hogenério
Nascido em Felisburgo, Minas Gerais, Hogenério é artista plástico, cenógrafo. Participou de diversas exposições coletivas e cinco individuais. Entre estas, destaque para "O Beijo", na Galeria de Arte Sesiminas (2002), “Wearable Art By Hogenério", na Galeria do Mercado da Lagoinha (1998), e "Personalidades com uma Visão Pop", no Espaço Cultural Ágora (1994).
Em mostras coletivas, integrou, em 2003, a exposição permanente do Museu do Presépio em Salvador (BA). Em 2004, participou da mostra comemorativa aos 450 anos da cidade de São Paulo. A partir desses trabalhos, surgiu a exposição "Uma viagem de 450 anos" no SESC Pompéia, São Paulo, em 2005. No mesmo ano, participou do Terceiro Salão Nacional de Arte Plásticas de Curvelo (MG) e da Sétima Mostra João Turim de Arte Tridimensional, em Curitiba. Durante sua carreira Hogenério também produziu cenários e figurinos para espetáculos de teatro.
Serviço:
“Sagrado Coração ou Tráfico de Órgão”
Período e horário para visitação: de 09 de outubro a 09 de novembro, das 8h às 18h – inclusive aos sábados e domingos.
Local: Galeria de Arte Copasa – Rua Mar de Espanha, 525, Bairro Santo Antônio, Belo Horizonte. Informações: (31) 3250.1506

Culinária Criativa


Dia da Alimentação


Hoje, 16 de outubro´é o Dia Mundial da Alimentação. A banana é o alimento precioso para combater a fome no mundo. Por isso ela é nossa homenageada.


Banana
A banana é o fruto, ou melhor, uma pseudobaga da bananeira, uma planta herbácea vivaz acaule e não uma "árvore", apesar do seu porte, da família Musaceae (género Musa - além do género Ensete, que produz as chamadas "falsas bananas").
As bananas constituem o quarto produto alimentar mais produzido no mundo, antecedida pelo arroz, trigo e milho. São cultivadas em 130 países. São originárias do sudeste da Ásia, sendo atualmente cultivadas em praticamente todas as regiões tropicais do planeta. Vulgarmente, inclusive para efeitos comerciais, o termo "banana" refere-se às frutas de polpa macia e doce que podem ser consumidas cruas. Contudo, existem variedades cultivares, de polpa mais rija e de casca mais firme e verde, geralmente designadas por plátanos, banana-pão ou plantains, que são consumidas fritas, cozidas ou assadas, constituindo o alimento base de muitas populações de regiões tropicais.
A maioria das bananas para exportação são do primeiro tipo, ainda que apenas 10 a 15% da produção mundial seja para exportação, sendo os Estados Unidos da América e a União Europeia as principais potências importadoras.
Fonte: Enciclopédia Livre Wikipédia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Banana



Casca de banana à napolitana

Lave 6 bananas e separe as cascas. Reserve.
Bata 1 ovo e acrescente, depois, 1 colher (sopa) de farinha de trigo, formando uma massinha. Passe as cascas nessa mistura e em seguida em 6 colheres (sopa) de farinha de rosca. Frite-as.
Àparte, refogue meia xícara (chá) de cebola e 1 dente de alho picado em 3 colheres (sopa) de óleo.
Acrescente 2 xícaras (chá) de tomate sem sementes, batido no liquidificador e peneirado. Deixe ferver. Salgue a gosto.
Por último, acrescente 1 colher de sopa de salsa picada.
Montando o prato
Em um refratário, coloque as cascas das bananas fritas, cubra com o molho e polvilhe com o queijo ralado. Coloque no forno para aquecer e sirva
.

Fonte: Alimente-se Bem – 300 receitas Econômicas e Nutritivas – Editora Sesi-SP

Culinária Criativa

A banana no Dia Mundial da Alimentação

O Dia Mundial da Alimentação é hoje, dia 16 de outubro, e a banana é um providencial alimento para combater a fome.

Banana

A banana é o fruto, ou melhor, uma pseudobaga da bananeira, uma planta herbácea vivaz acaule e não uma "árvore", apesar do seu porte, da família Musaceae (género Musa - além do género Ensete, que produz as chamadas "falsas bananas").
As bananas constituem o quarto produto alimentar mais produzido no mundo, antecedida pelo arroz, trigo e milho. São cultivadas em 130 países. São originárias do sudeste da Ásia, sendo atualmente cultivadas em praticamente todas as regiões tropicais do planeta. Vulgarmente, inclusive para efeitos comerciais, o termo "banana" refere-se às frutas de polpa macia e doce que podem ser consumidas cruas. Contudo, existem variedades cultivares, de polpa mais rija e de casca mais firme e verde, geralmente designadas por plátanos, banana-pão ou plantains, que são consumidas fritas, cozidas ou assadas, constituindo o alimento base de muitas populações de regiões tropicais.
A maioria das bananas para exportação são do primeiro tipo, ainda que apenas 10 a 15% da produção mundial seja para exportação, sendo os Estados Unidos da América e a União Europeia as principais potências importadoras.
Fonte: Enciclopédia Livre Wikipédia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Banana

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

TV

Burocracia televisiva

Debate político da Rede Bandeirante faz telespectador dormir. Isso mesmo! A Rede Bandeirante proclama aos quatro ventos que sai na frente nos debates com os candidatos durante as eleições no país. Sai apenas na frente, mas não consegue segurar o público durante o programa, porque é burocrático, cansativo e enfadonho.
Excesso de zelo. Falso zelo e muita prepotência. No início da redemocratização do Brasil, os debates promovidos por essa rede de emissora foram importantes para a conscientização do povo brasileiro. Agora a mesma rede de emissoras espanta o público.
Triste fim para quem um dia já foi interessante e necessária!




sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Oficina gratuita de Arte

Oficina sobre conservação de acervos no

Museu de Arte da Pampulha

Já estão abertas as inscrições para a oficina de conservação de acervos, oferecida pela Prefeitura em parceria com o Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A atividade será realizada de 26 a 28 de novembro, das 9h às 12h e das 14h às 17h, no Museu de Arte da Pampulha (avenida Otacílio Negrão de Lima, 16.585, Pampulha).
São oferecidas 50 vagas e as inscrições, que custam R$ 30 (com meia-entrada para estudantes), devem ser feitas pelo telefone 3277-1561 ou pelo e-mail
map.comunicacao@pbh.gov.br até o dia 20 de novembro. O candidato deve enviar, para avaliação, um breve currículo de, no máximo, duas páginas.
A oficina, com a especialista Wívian Diniz, pretende auxiliar na atualização da capacitação técnica de profissionais que atuam na conservação de bens culturais por meio de workshop com atividades teóricas e práticas. Serão abordados os seguintes temas: os museus e suas funções; conceitos de preservação, conservação e restauração; breve histórico da preservação de bens culturais; fatores de degradação: ação humana, condições ambientais, ataques biológicos e reações químicas; documentação e conservação preventiva: elaboração de diagnóstico e plano de conservação; procedimentos técnicos e rotinas de acondicionamento, manuseio, embalagem e transporte e política de conservação de acervos.
Wívian Diniz é arquiteta especialista em conservação e restauração de bens culturais móveis e mestre em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFMG. Trabalhou e prestou consultoria para importantes instituições, como a Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura de Sabará, Museu do Ouro, também em Sabará, Museu das Missões, no Rio Grande do Sul, Fundação Clóvis Salgado, Museu de Porto Seguro, Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, entre outros. Atualmente, cursa mestrado em Tecnologia pela Universidade de Tecnologia do Paraná.
Informações: (031) 3277-1561

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Humor corrosivo


“De Tudo Fica Um Pouco”


Mostra de desenhos e esculturas de Genin Guerra. Nascido em Itabira, no final da década de 1950, Luiz Eugênio Quintão Guerra, o Genin, reflete, em seus trabalhos artísticos, sua história, seu tempo, seu país e sua cidade. Influenciado pelos poemas inspiradores do conterrâneo ilustre Carlos Drummond de Andrade e pelos ares das décadas de 1960 e 1970, marcadas pela ditadura militar e pela revolução dos costumes, o desenhista tem o seu traço, ora carregado do lirismo poético da simplicidade mineira, ora pleno do humor irônico e cético do interiorano. Iniciou suas atividades na imprensa alternativa, nanica, de Itabira, cidade mineradora onde a destruição do meio ambiente era e continua sendo uma questão bastante presente. Assim, troca a Engenharia Civil pelas redações de jornais mineiros, atuando como cartunista, chargista e ilustrador. Não denuncia apenas nossas mazelas, mas celebra a beleza, retratando mestres da música e da poesia. A primeira experiência profissional com o desenho se deu em 1979, no jornal alternativo O Cometa Itabirano, do qual foi um dos fundadores e onde começou fazendo cartuns, charges, caricaturas e ilustrações diversas. Cursou a Escola de Belas Artes da UFMG de 1980 a 1986, paralelamente ao curso de Engenharia Civil da PUC Minas. Foi editor de arte do jornal Diário do Comércio e do Jornal de Casa, em Belo Horizonte. Além de charges diárias e ilustrações, fez o planejamento gráfico dos dois jornais de 1993 a 2000. Elaborou projetos gráficos e artes para CD’s da empresa “Sonhos e Sons Estúdio de Criação Musical – Marcus Viana”. Teve trabalhos publicados na revista de humor Bundas (RJ) e nos jornais Gazeta Mercantil (MG), Estado de Minas, Hoje em Dia (MG) e O Pasquim 21 (RJ). Desde 2000, vem se dedicando a esculturas em bronze, especialmente de artistas brasileiros da música e da poesia. Inaugurou em 2002, em Itabira, três esculturas em tamanho natural de Carlos Drummond de Andrade. Em Itabirito fez a escultura de Orson Welles, no Largo dos Imigrantes (2006), e do ex-técnico Telê Santana (2007). Em julho de 2002, por ocasião das festividades em comemoração do Centenário Carlos Drummond de Andrade, inaugurou, no Memorial CDA, em Itabira, a mostra de desenhos “O Anjo Torto”.

Serviço: Exposição “de Tudo Fica um Pouco”
De Genin Guerra.
De 8 a 21 de outubro de 2008
Espaço Político-Cultural Gustavo Capanema –
Rua Rodrigues Caldas, 30 - Santo Agostinho - 30.190-921 - Belo Horizonte - MG –
(31) 2108-7826

Vale a pena conferir!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Lazer


Fim de semana de lazer nos
parques municipais de BH


Neste fim de semana, a Prefeitura promove diversas atividades de lazer, saúde e cultura nos parques municipais das Mangabeiras (avenida José do Patrocínio Pontes, 580, Mangabeiras) e Américo Renné Giannetti (avenida Afonso Pena, 1.377, Centro). Toda a programação é gratuita.
O Parque das Mangabeiras sedia na sexta-feira, dia 3, às 21h, na Praça das Águas, mais uma edição da Seresta ao Pé da Serra, com apresentação do grupo Voz e Arte. No sábado, dia 4, das 14h às 17h, na Sala de Multimeios, haverá Oficina de Origami, para confecção de plantas e animais utilizando as técnicas do Origami. A técnica desenvolve a percepção, o raciocínio e a criatividade a partir de dobraduras. Será necessária inscrição prévia.
Ainda no sábado, às 7h, haverá caminhada pela Praça das Águas, mirante, vale dos quiosques e lago dos sonhos, em comemoração ao Dia da Ave da Ecoavis. Logo após, às 14h, no Centro de Educação Ambiental, haverá um mini-curso de fotografias de aves.
No sábado e domingo, dias 4 e 5, das 8h às 18h, no Platô Superior do Estacionamento Sul, haverá uma atividade gratuita de recreação promovida pelo biscoito Trakinas, com jogos, cinema e massagem.
Parque Municipal
O Parque Municipal Américo Renné Giannetti oferece no sábado, dia 4, aula de Tai Chi Chuan, de 8h às 9h30, na Praça do Trenzinho. Para participar é necessária a inscrição prévia pelo telefone 3277-4161.
No domingo, dia 5, de 9 às 12h, no Coreto, o projeto Guernica promove oficina de artes plásticas para jovens em situação de vulnerabilidade social. O projeto pretende, por meio da educação, contribuir para a diminuição da depredação e vandalismo contra o patrimônio publico e inclusão social destes. No mesmo dia, das 9 às 13h, também no Coreto, o Ponto de Leitura realiza atividades de leitura, contação de história, poesias e performances diversas.
Ainda no domingo, das 9h às 14h, próximo ao Teatro Francisco Nunes, haverá degustação de alimentos oferecida pelo Grupo de Aliança Libertária Animal. Das 9h às 13h, na Praça de Alimentação, também haverá degustação de alimentos vegetarianos e exposição com literatura relacionada ao tema promovida pela Sociedade Vegetariana Brasileira. Das 15h às 17h, em frente à Praça do Trenzinho, será realizado treinamento de grupo de Capoeira Angola.

Informações: na Fundação de Parques Municipais: (31)3277-9244.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Justiça feita!


José Cleves

Jornalista absolvido da acusação
de assassinar sua mulher

O jornalista José Cleves acaba de ser absolvido, pelo Superior Tribunal de Justiça, em última instância, da acusação de ter assassinado a mulher Fátima Aparecida, há oito anos. Provou sua inocência em vários julgamentos e provou que a "casa de caboclo" foi armada por policiais, como vingança pelas denúncias de corrupção policial, publicadas no jornal Estado de Minas. Agora, trabalhando no jornal Nova Lima Times, ele relata a angústia sofrida até o julgamento final.

Como você se sente, agora que o STJ encerrou de vez o seu caso, depois de quase oito anos de agonia?
É como se eu tivesse ganhado a liberdade. Aprendi que a injustiça dói mais do que qualquer outro tipo mal físico e psicológico. Por isso, ela está intrinsecamente ligada à violência.
Como o sr. vê o comportamento da polícia e da imprensa em seu caso?
Vejo a posição da polícia como a lenda do escorpião: Era natural que eu fosse picado, cedo ou tarde, pelas minhas provocações jornalísticas, porque está na natureza do mau policial envenenar os seus desafetos; já a imprensa não me picou por dolo, como diz o paradoxo socrático: erraram mais por falta de qualificação.
Explica melhor esse erro (ou falha) da imprensa?
Foram vários erros em todas as fases do meu caso. Repórter nenhum fiscalizou o inquérito e muito menos folheou o processo que não corria sob sigilo de justiça. Optou-se pelo jornalismo declaratório, aquela verborragia de escrever por ouvir falar. O contraditório não era justo naquela fase de trepidação moral do inquérito, porque a polícia falava sem apresentar as provas. E eu não podia invocar laudos, porque estavam todos eles sob o seu domínio. O acirramento do debate poderia piorar ainda mais a situação para o meu lado. Ora, existe um axioma jurídico que diz que o ônus da prova é de quem acusa, e isso valia também para aquele momento. Para se ter uma idéia dos erros da imprensa no meu caso, basta dizer que no jornal Hoje em Dia, ao noticiar o resultado do julgamento, o repórter disse que a balística era positiva, naturalmente repetindo a mentira que o delegado plantou na mídia na fase inicial das investigações, seis anos atrás. Reclamei e não houve retratação.
O Diário da Tarde manchetou que fui absolvido “por falta de provas” e repetiu, a partir do segundo parágrafo, a denúncia do promotor Guilherme Pereira Valle, também de seis anos atrás. Vai aqui um aviso a estes jornalistas:
1) balística positiva fecha qualquer inquérito, é prova direta, indefensável;
2) a justiça é soberana, de modo que em qualquer reportagem sobre julgamento, o critério jornalístico segue a linha da verdade presumida, ou seja: prevalece a sentença. Se o réu foi absolvido de 7 a 0, como foi o meu caso, é porque a sua versão foi dada como verdadeira. Se meu advogado apresentou aos jurados 10 laudos a meu favor, como pode a reportagem argüir falta de provas? Fui absolvido porque Marcelo Leonardo provou, nos autos, em todas as instâncias, e à unanimidade, que a arma foi plantada no local em um flagrante crime contra a liberdade de imprensa, porque o objetivo da polícia era interromper as denúncias que eu vinha fazendo contra a corrupção policial.
E aquela história inventada pela polícia de que o sr. usou uma luva para apagar as provas do crime, se o auto de apreensão dizia que a arma estava sobre um monte de pedras, como foi isso?
Este foi, sem dúvida, o maior erro da imprensa: acreditar na versão fantasmagórica da polícia que criou um entrecho típico das tragédias gregas satirizadas para explicar o inexplicável à guisa de uma critica que trocou o cepticismo natural dos bons jornalistas pela crença exacerbada dos burocratas da redação. Veja bem: diz a polícia, no processo, que eu comprei a arma de um desafeto (o militar que trabalhava no caça-níqueis, alvo de minhas denúncias). Teria matado a minha mulher com o uso de uma luva para apagar as provas do crime, depois depositei a arma sobre a luva nas proximidades da tragédia, chamei a polícia, quis ser ouvido no mesmo dia, onde fui submetido a exames para detectar se havia pólvoras no meu braço. No dia seguinte pedi que um promotor acompanhasse o caso. Criou-se, assim, a figura de um criminoso louco em busca de notoriedade. Sempre me dediquei muito a estudos literários sobre o comportamento do homem, as suas nevroses epilépticas, surtos, e outras anomalias psíquicas, e nunca vi algo igual. Nem nas tragédias gregas, nem nas obras fantásticas de Shakespeare, Dante, Racine e outros bambas da arte cênica que tanto contribuíram e contribuem até hoje para a ciência.
O senhor quer dizer que a imprensa acreditou em contos de carochinhas?
Acreditou no improvável, no inverossímel, no inimaginável, até porque, um homem em perfeito estado de equilíbrio mental, como eu, não enfeitaria a cena do crime para obter fama e cadeia; só se enfeita a cena do crime nos casos de magia negra, mesmo assim, escondido da polícia.
Qual era o seu maior temor durante todo o andamento deste processo?
Tinha receio de que o processo fosse trancado. Queria o julgamento justo para provar a minha inocência e sempre falei isso para o meu advogado Marcelo Leonardo. Temia não poder ter a oportunidade de mostrar à opinião pública que a polícia fraudou o processo, ao efetuar dois depósitos da arma, um no dia 12, sobre um monte de entulho, e o outro, dia 19, do revólver sobre um imenso pano preto, para parecer que era uma luva. Esta última foto foi anexada no laudo de levantamento do local em substituição à primeira. O pano desapareceu no Fórum. Está tudo no processo.
Depois que o caso estourou, o jornal Estado de Minas, onde eram publicadas suas denúncias, ficou indiferente com você?
Estão sempre me fazendo esta pergunta. Seria interessante que o próprio jornal respondesse isso. Trabalhei nos Diários Associados mais de 20 anos. Entrei e sai da empresa quatro vezes, sem nunca ter sido demitido. Sempre tive um ótimo relacionamento com os funcionários e a diretoria. Os diretores Zenóbio e Álvaro sempre me receberam bem. Eles compareceram ao lançamento do meu livro, uma semana após o assalto, sempre hipotecando apoio moral e dando demonstração de que acreditavam na minha inocência. Creio que houve um receio exagerado do diretor de redação, Josemar Gimenez, pelo corporativismo sem causa, aquela coisa de defender o indefensável, ainda que eu merecesse gestos de gratidão. Esta postura de prevenção do Josemar ficou clara numa conversa que tivemos, quando o informei sobre a estratégia de meu advogado para a defesa. Ele perguntou suspicaz: “O caso é defensável?! A cobertura do meu caso, portanto, limitou-se aos registros sucintos do fato. Não posso ser injusto com os meus colegas Ilson Lima, Maria Clara e Newton Cunha, que atuaram direta e indiretamente no caso. A carga de emoções em cima deles foi muito forte. Ninguém vela o corpo de um amigo sem extrapolar as emoções. Eles choraram comigo várias vezes, não sei se já imaginando o meu fim trágico, trancado na cadeia inocentemente, ou mesmo culpado, porque ninguém era obrigado a acreditar nas minhas palavras. O certo que eles são meus amigos.
O sr. tem demonstrado muita gratidão ao seu advogado, Marcelo Leonardo. Dizem até que ele fez a sua defesa de graça. É verdade isso?
Quando a policia começou a me acusar, Marcelo Leonardo ligou para a Maria Clara e se ofereceu para me defender. Ele acompanhou o meu depoimento, dia 15, quando fui indiciado, e depois da reconstituição do assalto, procurei-o acompanhado do meu filho Renato, para saber como seria a coisa dali em diante. Ele disse: “Você tem que me contar a verdade”. Respondi: “A verdade é essa, doutor, eu sou inocente”. Ele ficou pensando e eu emendei: “Não tenho dinheiro para pagar o senhor, mas tenho a minha inocência. Isso eu garanto”. Ele acreditou no que eu dizia e fez uma defesa brilhante, ética e competente, digna de uma monografia que seria de grande valor para o futuro da advocacia criminal. Virou um ombro amigo. Esta dívida a classe jornalística tem com ele, porque ele não defendeu um réu jornalista, mas um jornalista injustiçado, vítima de um crime de imprensa. O Dídimo Paiva, outro ombro amigo (tem ainda a Dinorah do Carmo, Vera Godoy, Aloísio Lopes, Nilmário Miranda, a professora Valéria Said, são vários), disse que os jornalistas mineiros não vão esquecer isso e que Marcelo Leonardo terá a gratidão de todos eles.

Assessoria de imprensa do Sindicato dos Jornalista Profissionais de Minas Gerais - SJPMG

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Arte Expandida


Textualidades Cênicas Contemporâneas pela cidade

Já começaram as apresentações do projeto Laboratório: Textualidades Cênicas Contemporâneas. Parte do plano de ação Arte Expandida, o projeto promove, subsidia e difunde criações cênicas que, no universo do teatro pós-dramático e performativo, estabelecem novos olhares sobre a cidade e seus habitantes. As apresentações acontecem no Parque Municipal, Praça da Estação e Mercado Central, até o dia 2 de outubro.
Quem abriu o projeto foi o grupo Albatroz com uma intervenção na Praça da Estação, nos momentos que antecedem a chegada noturna do trem Vitória-Minas. Intitulada “Candalia”, a intervenção traz seres em estado de espera e desalento, interagindo com as pessoas que estão no local aguardando parentes e amigos. O grupo repete a apresentação nos dias 1º e 2 de outubro, também às 20h, no mesmo local.
O grupo O Clube – Teatro e Variedades, nos dias 1º e 2 de outubro, às 16h30, chega ao Parque Municipal, na entrada da avenida Carandaí, com a ação “Proibido Deitar”, que busca redescobrir o parque, lugar de ócio e lazer, salientando as relações possíveis entre a cidade e as pessoas.
Informações: (31) 3277-4620/3277-4621.

Pasquim

" Antigamente o homem precisava participar de uma guerra para ficar neurótico de guerra. Agora ele assiste pela televisão". Mauro Morosini" O fim do mundo no mundo nos dá a sensação agradável de não morrermos sózinhos". Dirceu" Quadrado é o cara que vive num círculo vicioso". AlvimII

Vale conferir!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Cultura Negra

2º Aniversário da NANDYALA Livraria & Editora

Aguardamos você e seus amigos para um momento especial de confratenização em comemoração aos 02 Anos da NANDYALA.
30 de setembro, terça-feira, 19h30
Av. do Contorno, 6.000 - Loja 01 - Savassi - BH - MG
Bate-papo gostoso, degustação de culinária africana, boa música afro, interação com escritores(as), artistas, produtores(as) culturais, militantes e intelectuais negros(as), homenagens, sessão coletiva de autógrafos...
NANDYALA Livraria & Editora - Africanidades e Educação
Militância editorial negra, com ética, qualidade e comprometimento.
(31)3281-5894
nandyala@nandyalalivros.com.br

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

De primeira linha

Pasquim

"Robin Hood era uma tremenda bicha que roubava os ricos e dava aos pobres". (Aldus)

“Morreu asfixiado: estava coberto de razões” (Jarbas Claret)

“ Em casa de analfabeto, traça morre de fome”. (Ary Filgueiras)

Culinária caipira

Frango com milho e angu

Ingredientes
1 frango de preferência caipira se nao encontrar pode ser do outro porem fresco.
4 espigas de milho verde
1 colher de alho picadinho
1 cebola media cortada em cubos
1 pitada de curcuma ou açafrão
sal pimenta do reino a gosto
Para o angu:
2 xícaras de fubá

Modo de fazer:
Cortar o frango nas juntas tirar a pele e temperar com sal alho pimenta de cheiro
Cortar o milho em 3 ou mais torinhas ( separar) Deixar uma espiga por ultimo
Deixar o frango no tempero por pelo menos 1 hora.

Numa panela colocar duas colheres de óleo de milho ou girassol dourar a cebola junto com o alho picadinho. Em seguida colocar o frango e deixar refogar ate que comece dourar. Coloque as torinhas de milho e cubra com água para o cozimento. Quando já estiver cozido a espiga que ficou tire o milho da espiga pegue um pouco do caldo do frango bata no liquidificador e ponha junto frango. Deixe cozinhar por alguns minutos e sirva com arroz branco
Para o angu:
Aquecer bastante na panela, por aproximadamente 8 minutos. Colocar água fria e mexer aos poucos, tomando cuidado para não embolar. Se quiser, pode colocar um pouco de sal, mas o angu típico mineiro, não leve sal. Quando começar a "mandar beijo",borbulhando, é porque já está pronto. Demora, em média, 20 minutos.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Dança no Parque Municipal


Danças brasileiras e afro-brasileiras ganham adesão de público
e emociona turistas estrangeiros no Parque Municipal de BH


Se a proposta era popularizar e deselitizar a dança afro-brasileira e as danças brasileiras, este objetivo foi alcançado dentro do projeto “Dança no Parque” no sábado, dia 20 de setembro, na pista de patinação do Parque Municipal reuniu crianças, jovens e adultos, que se esbaldaram com os ritmos e o swings ensinados por experientes profissionais da dança e percussão. É uma prova de que a arte de dançar é inerente ao ser humano, cada um se movimenta dentro de sua condição física e exprime a emoção que lhe convém.
A energia e alegria dos participantes emocionaram os espanhóis, que por acaso passeavam pelo parque e foram atraídos pelos sons dos tambores, coordenado pelo grande mestre Márcio Martins.
Para surpresa do grande público até o músico Carlos Bolão, ex-integrante da banda de Caetano Veloso, hoje morando em BH, compareceu e deu uma canja, prometendo voltar em todos os eventos. Os professores que ministraram aula foram: Luciana Matias, Izabela Miranda, Antônio Ramos, Anderson Ramos, Guilherme, Márcia Augusta, Raquel Moçambique e o idealizador do projeto Evandro Passos. Contamos ainda com a apresenta de dois grupos de dança de Caetanópolis e de Ponte Nova, que vieram em caravana, especialmente para o evento.
Queremos a cada dia mais levar a dança para outros espaços de Belo Horizonte, principalmente com as modalidades, que geralmente são excluídas e discriminadas, exatamente por agregar o povo e tocar nas raízes brasileiras, que tanto a elite nacional quer negar, em valorização da "hegemonia européia".

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Música Negra


Movimento Soul chega à Vila Santa Rita

O Centro Cultural Vila Santa Rita (rua Ana Mangabeira da Serra, 320, bairro Serra) recebe neste domingo, dia 21, das 14h às 19h, o Movimento Brother Soul. No evento, o público poderá conferir uma roda de conversa, palestra e exibição de vídeo. Além disso, dançarinos demonstrarão um pouco do seu swing e os amantes do movimento poderão arriscar alguns passos.

O evento foi proposto pelo Grupo de Dança Brother Soul com a intenção de recuperar e difundir o estilo musical. Essa é a primeira edição e conta com a direção de Tuca, Mestre Tito, Conrad Brown e Andenauer, integrantes do movimento soul da capital e importantes personagens na criação do “Quarteirão do Soul”.

O soul é um gênero de música que nasceu do rhytm and blues e do gospel durante o final dos anos 50 e início dos 60 entre os negros norte-americanos. Chegou ao Brasil por meio de artistas como Tim Maia, Carlos Dafé e Gerson King Combo. Em Belo Horizonte, o movimento soul viveu seu apogeu até a década de 70, quando os bailes se deslocaram do centro para as periferias. Em 2004, a black music voltou ao Centro da capital, com a criação do “Quarteirão do Soul”, que fica na rua São Paulo, esquina com Goitacazes, onde dançarinos e apreciadores se reúnem para reviver os bons e velhos tempos do movimento.

Informações na Fundação Municipal de Cultura, telefones 3277-4620 ou 3277-4621.

Teatro


Shakespeare é atração na Lagoa do Nado

Nesse sábado, dia 20, o público pode conferir, gratuitamente, a peça “Hamlet em 15 minutos”. O espetáculo, que começa às 15h30, faz parte da programação de comemorações pelos 15 anos do Centro de Cultura Lagoa do Nado (rua Ministro Hermenegildo de Barros, 904, bairro Itapoã).
A apresentação é da Companhia Lúdica dos Atores, com direção de Marcos Volgel. Inspirada na obra “Hamlet”, de Shakespeare, originalmente a obra foi escrita pelo autor contemporâneo Tom Sttopard, mesmo roteirista de “Rosencrantz e Guildenstern estão mortos” e “Shakespeare apaixonado”. Em “Hamlet em 15 minutos”, o autor brinca com a questão do tempo na vida contemporânea. O roteiro tem cortes semelhantes à linguagem cinematográfica e neles aparecem os principais momentos do Hamlet original.
Preocupada em tornar mais clara a história do príncipe dinamarquês, a Companhia Lúdica dos Atores optou por dar um toque de brasilidade ao espetáculo e se apropriou de trechos da obra de autores nacionais, como a célebre frase “Tupi or not tupi”, de Oswald de Andrade. A intenção é aproximar mais o espectador da dramaturgia de Shakespeare, para reforçar o caráter universal e popular da obra do escritor inglês.
Com cenário simples, formado por uma mesa, cadeira e uma arara de metal, a encenação acontece no formato de semi-arena. Os atores cantam canções criadas por eles mesmos, acompanhadas de instrumentos de percussão, violão e gaita.


Mais informações na Fundação Municipal de Cultura, telefones 3277-4620 ou 3277-4621.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Comida Minas

Cabocla Mineira

A união entre a mandioca e a carne de boi moída pode dar bons resultados. Você pode se divertir fazendo esta receita bem popular no interior mineiro.
Ingredientes:
1kg de mandioca cozida e amassada; 3 colheres de sopa de queijo minas ralado ou qualquer outro de sua preferência; 1/2 xícara de chá de leite; 3 ovos inteiros.
Recheio:
250gr. de carne moída; 100gr. de linguiça de sua preferência; 3 colheres de sopa de óleo de soja; 1 cebola picadinha; 3 colheres de sopa de extrato de tomate ou colorau; salsa e cebolinha picadinhas a gosto; sal e pimenta-do-reino também a gosto.
Modo de fazer:
Misture todos os ingredientes da massa. À parte, refogue no óleo todos os ingredientes do recheio. Não deixe secar a carne, ela deve ficar úmida. Numa forma arrume metade da massa de mandioca. Coloque por cima o recheio e cubra com o restante da massa. Polvilhe com o queijo ralado.