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Mais uma edição do BH Music Station

nas estações do metrô

O metrô de Belo Horizonte transporta hoje 144 mil pessoas por dia. O serviço é um importante meio de ligação entre várias regiões da cidade. Mas quem embarca em um vagão para ir ou voltar para o trabalho nas movimentas estações Santa Inês, Minas Shoppping e Vilarinho nem imagina que, por três noites, o agito vai ser outro, já que o metrô recebe mais uma edição do consagrado festival BH Music Station.O formato do evento é seu principal destaque. São três palcos, montados em diferentes estações do metrô de Belo Horizonte. O público entra pela Estação Central e deve pegar um trem para chegar aos locais dos shows, que são simultâneos. A estrutura é de vanguarda, como garante o compositor Chico Amaral. "Já vi artistas tocando em metrôs, mas banda, só em Belo Horizonte". A cantora Marina Machado concorda. "É um espaço não convencional. Quando estou fora de Minas ou do Brasil e falo sobre o Music Station, as pessoas babam", revela.Quem entra no metrô rumo a um dos palcos do BH Music Station não imagina a dificuldade que é viabilizar todo o evento. "Nosso desafio é fazer o festival de tal forma que as pessoas nem pensem no quão complicado é fazer um show assim", afirma a produtora Márcia Ribeiro, da Nó de Rosa, responsável pela organização das apresentações."É uma logística pesada, que envolve várias questões, principalmente segurança. Uma vez que o público que vai ao BH Music Station não é normalmente o mesmo que depende do metrô todos os dias, temos que ter uma equipe especial que oriente o pessoal sobre questões como onde esperar a composição, o cuidado com a porta, o que não se pode fazer dentro dos vagões, como fumar, este tipo de coisa", explica a produtora. A tranquilidade do usuário normal também é um desafio logístico. "O metrô começa a funcionar no ínício da manhã e para no fim da noite, quase de madrugada. Montar e desmontar os palcos e limpar toda estação para que no outro dia, ninguém perceba que aconteceu um show exige um batalhão de pessoas, é mais que uma maratona, é um triatlon", compara Márcia Ribeiro, que, apesar da trabalheira, se diz gratificada com o resultado final. Mesmo se a programação fosse ruim, só a ideia inovadora já seria suficiente para atrair o público. Mas felizmente não é o caso, já que para as três noites foram escalados artistas que estão em alta, mostrando o que de melhor vem sendo feito na música brasileira, de maneira extremamente eclética.No primeiro sábado, 19 de setembro, Vanguart, Macaco Bong e Lenine se apresentam simultaneamente, com o Cordel do Fogo Encantado fechando a noite. Já no dia 26, o rock fica por conta da banda Forgotten Boys e de Nasi, ex-vocalista do Ira!, enquanto o samba fica aos cuidados de Diogo Nogueira e Mart'nália, que fecha a noite. Para encerrar o evento, Funk Como Le Gusta, Curumin e Zeca Baleiro preparam o terreno para a Orquestra Imperial. Além das bandas, a viagem para as estações é uma atração à parte. Performances de artistas variados, dedicados ao circo, dança, música eletrônica e poesia entretem o público enquanto o metrô não chega nos locais onde vão acontecer os shows.

Os ingresssos para o evento já estão à venda em três pontos de venda da capital mineira, entre eles, a bilheteria do Chevrolet Hall. BH MUSIC STATIONShows dias 19, 26 de setembro e 3 de outubro, às 23h, no Metrô de Belo Horizonte.
Entrada pela Estação Central. Praça da Estação, s/n, Centro. Informações: (31) 3264-2423. Ingressos: R$ 40 (meia), R$ 80 (inteira). Vendas de ingressos: Ticketmaster: Livraria Leitura Savassi e BH Shopping e bilheteria do Chevrolet Hall.
PROGRAMAÇÃO19 de setembro
Palco Santa Inês: Vanguart;
Palco Minas Shopping: Macaco Bong;
Palco Vilarinho: Lenine, Cordel do Fogo Encantado
26 de setembro
Palco Santa Inês: Nasi;
Palco Minas Shopping: Forgotten Boys;
Palco Vilarinho: Diogo Nogueira, Mart'nália
3 de outubro
Palco Santa Inês: Funk Como Le Gusta;
Palco Minas Shopping: Curumin;
Palco Vilarinho: Zeca Baleiro, Orquestra Imperial

Fonte: José Renato Faria Portal Uai -